Só uma cervejinha no fim de semana ou somente uma taça de vinho depois das refeições. O que começa dosado pode virar exagero em um piscar de olhos, se tornando dependência e trazendo problemas de saúde relacionados ao álcool.
O uso em excesso de bebidas alcoólicas na adolescência pode provocar danos ao desenvolvimento cerebral, afirma estudo publicado no periódico “Addiction”. De acordo com os pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental, esses jovens são mais propensos a terem menos massa cinzenta, uma importante estrutura do cérebro responsável pela memória, tomada de decisões e autocontrole.
A dependência química é um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância. A dependência pode ser em relação a uma substância psicoativa específica, por exemplo o fumo, o álcool ou a cocaína, a uma categoria de substâncias psicoativas, por exemplo, substâncias opiáceas, ou a um conjunto mais vasto de substâncias farmacologicamente diferentes.
A dependência química tornou-se um grave problema de saúde pública, com sérias consequências para o futuro de pessoas de todas as idades em todo o mundo, principalmente de jovens. Existe uma porcentagem significativa de adolescentes abusando ilegalmente de drogas, tabaco e álcool, mesmo dentro das escolas.