10
out
“Espere passar.
A tormenta dos problemas e complicações vem destruidora.
Você está sendo levado a posições que não imaginava defrontar.
Mas, aguarde. As situações se modificam e se acomodam. Acabam passando. Quando menos você esperar, tudo surge diferente.
Controle-se. Espere com paciência. Resista. Quando chegar de novo a tranqüilidade, você gostará de ter demonstrado a sua força.
É maior a alegria nascida da vitória sobre si mesmo.”
Mensagem nº 181 do livro “Sementes de Felicidade”, de Lourival Lopes
09
out
Escritor americano fala como é a luta diária contra as drogas
Largar o vício não é nada fácil, é uma luta diária: “Sobrevivi mais um dia sem drogas. É dessa maneira que funciona a vida de um ex-usuário”, foi assim que Dennis Watlington, escritor americano premiado com o Emmy Award, iniciou o Seminário Internacional “Drogas – História de Superação”, realizado na manhã da última segunda-feira, 11, na Câmara Municipal de São Paulo.
Durante a palestra o escritor deixou claro que para ter a superação diante do vício é necessário ter uma parceria entre aqueles que legislam e os que querem se recuperar. “Conseguimos vencer contra as drogas somente com uma boa equipe trabalhando e amando uns aos outros”.
Watlington contou do drama vivido desde os 12 anos quando começou a usar heroína e depois crack. O autor chegou a ser preso por 450 crimes e hospitalizado durante três meses, quando contraiu hepatite, e diante dessa situação decidiu largar o vício.
Durante o debate, quatro ex-usuários de drogas da cidade de São Paulo e que tiveram passagens pelo Centro de Referência Álcool, Tabaco e Outras Drogas (CRATOD) relataram como enfrentaram a questão do vício. Devair, ex-alcóolatra, refletiu: “O homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar. Eu acreditei e por isso alcancei meus objetivos”.
Por ser um trabalho árduo e complexo, Watlington deixou claro que não existe solução mágica, e sim a necessidade de lutar em conjunto para o usuário não ter recaída. “Precisamos ter uma mão firme e não apoiar o comportamento do drogado, e sim ajudá-lo quando chegar ao fundo do poço e reconhecer que realmente está pronto pra largar o vício”.
Foi exatamente nessa situação que Faiçal procurou ajuda no CRATOD. O depoente contou que antes de procurar o Centro, demorou muito tempo para encontrar o que realmente precisava: a força de vontade. “Somente quando a encontrei, tive a iniciativa de reunir o meu desejo de vencer com a ajuda dele.”
O coordenador de Atenção às Drogas (CDR) afirma que existem 500 pessoas em tratamento em centros de recolhimento em São Paulo e a tendência é aumentar o atendimento, em prol dos viciados.
Fonte: Blog “Participação e Parceria” – Prefeitura de São Paulo
08
out
“Não despreze o valor do sorriso.
O sorriso agrada a quem sorri e a quem é endereçado.
Sorria com sinceridade.
O sorriso franco e espontâneo contagia e cria as condições para o diálogo amigo. Desperta a atenção. Faz brotar amizades sinceras.
Se não puder sorrir, mantenha o semblante calmo. Sorrir falso gera antipatias e perturba os outros. Rebaixa você.
Os olhos também sorriem.
Um sorriso aberto e sincero vale mais do que mil palavras.”
Mensagem nº 28 do livro Sementes de Felicidade, de Lourival Lopes
08
out
REFLEXÃO DIÁRIA: 08 DE OUTUBRO DE 2013
Na cidade onde eu nasci, havia um ferreiro. Todo mundo o conhecia por seu egoísmo e exageros nas festas e bebedeiras. Até que um dia resolveu mudar de vida. Começou a trabalhar duro e ajudar as pessoas. Mostrava-se caridoso e prestativo. O estranho é que, mesmo com toda a bondade que demonstrava, sua vida não ia bem. Os problemas aumentavam, as dívidas cresciam e assim por diante.
Certo dia, um de seus amigos foi visitá-lo. Durante a conversa, ele comentou:
– Que coisa estranha a sua vida. Justamente depois de você ter se tornado um homem bom, as coisas pioraram. Apesar de tudo o que você tem feito, parece que você está indo para trás.
O ferreiro permaneceu em silêncio. Na verdade, já havia pensado sobre isso diversas vezes, sem entender a razão. Depois de alguns instantes, disse ao amigo:
– Aqui na minha oficina eu recebo o ferro bruto e o transformo em facões. Você sabe como isso é possível? Primeiro eu preciso aquecer o ferro num fogo muito alto, até que fique bem vermelho. Depois é preciso bater com muita força até que fique no formato que eu quero. Aí eu pego o ferro e mergulho em água fria. O vapor e os estalos tomam conta de toda a ferraria. Repito esse processo várias vezes, até conseguir o fio perfeito para a Lâmina. Uma vez só não é suficiente.
Mais um tempo de silêncio e o ferreiro continuou:
– Às vezes o ferro que eu tenho não resiste a esse processo. O calor, as marteladas e a água fria acabam deixando muitas rachaduras na lâmina. Esse ferro jamais se tornará um grande facão. Deixo-o de lado. Talvez o use apenas para alguma coisa de pouca utilidade.
O amigo estava mergulhado em seus pensamentos, a fim de descobrir aonde o ferreiro queria chegar.
Ele, então, completou:
– Sei que o tempo está me colocando no fogo das aflições. Estou aceitando as marteladas que a vida me dá e a frieza da água que me deixa em choque. A única coisa que quero é resistir até que consiga tomar a forma perfeita. Até ser um homem virtuoso. Não quero ficar de lado, abandonado por Deus, sem ter utilidade.
Para refletir
Ao longo de nossa vida, passamos por diversas fases. Algumas boas, outras nem tanto. Algumas nos deixam orgulhosos; outras, gostaríamos que jamais tivessem acontecido. O importante, no entanto, é ter consciência das nossas necessidades. Enfrentamos muitas provações, mas devemos resistir e sair de cada situação com uma lição de vida. Ter uma vida virtuosa só depende de nós. Ela é exigente, mas é também muito recompensadora e gratificante. A alegria ao superar um obstáculo, ao fazer uma boa ação, ao ajudar alguém, ao ver que sua vida tem sentido e que você pode realizar muitas coisas supera qualquer dificuldade. Seja sempre humilde e perseverante.
Quais as mudanças que você sente serem necessárias na sua vida a fim de ser mais virtuoso? Como você enfrenta os desafios que a vida lhe oferece? Você é forte como o ferro bom ou demonstra algumas rachaduras? Quais as marteladas que já recebeu na vida? Pensando em seus problemas e dificuldades, o que a água fria simboliza? Qual o seu objetivo de vida?
07
out
Pesquisa americana apontou que jovens que consomem muita bebida alcoólica vão sofrer na hora de tomar alguma decisão no futuro.
O abuso de bebidas alcoólicas na adolescência pode ter efeitos danosos no processo de tomada de decisão na vida adulta. A afirmação é de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
Na pesquisa, ratos adolescentes ingeriram boa quantidade de álcool inserido em gelatinas. O consumo se deu durante 20 dias do período de crescimento dos animais, que tinham entre 30 e 49 dias, fase correspondente à adolescência em humanos.
Três semanas depois, os ratos foram colocados em um ambiente em que podiam escolher entre dois locais para se alimentar, ambos acionados por alavancas, um que tinha sempre duas balas de açúcar ou outro que poderia ter quatro balas ou nenhuma.
O grupo deu preferência para a área de alimentação incerta. Um segundo grupo, que não ingeriu álcool, foi colocado em ambiente semelhante e os animais preferiam escolher o local em que sabiam que sempre haveria as duas balas.
Os animais que ingeriram álcool na adolescência continuaram a optar pela incerteza na recompensa, mesmo quando as vezes em que eram colocadas mais balas diminuíram de 75% para 50% e, finalmente, para 25% do total. Ou seja, ainda que em apenas uma a cada quatro vezes o alimentador oferecesse mais balas, os ratos continuavam a optar por pressionar tal alavanca. O resultado é que os animais do outro grupo se alimentaram constantemente e melhor.
O objetivo do estudo, que teve apoio financeiro dos institutos nacionais de Abuso de Drogas e de Abuso de Álcool e Alcoolismo do governo norte-americano, foi verificar se o consumo de álcool em níveis elevados durante a adolescência poderia afetar futuramente as áreas no cérebro envolvidas no processo de decisão.
De acordo com os autores, os animais que consumiram álcool enquanto jovens se mostraram mais propensos a tomar decisões arriscadas do que os demais. O teste de recompensa, com a alimentação constante e com a desconhecida, foi repetido quando os animais atingiram os três meses de vida, com resultados semelhantes.
“Sabemos que a exposição precoce ao álcool e outras substâncias é um indicador de posterior abuso químico em humanos. É um conceito novo pensar que a exposição na adolescência pode ter efeitos cognitivos de longo prazo, mas não podemos testar isso em pessoas”, disse Nicholas Nasrallah, um dos autores do estudo.
“Mas nosso modelo, que envolveu o uso de ratos, corrobora a relação causal entre o uso precoce do álcool e o posterior aumento nas tomadas de decisões arriscadas”, afirmou.
“O modelo animal que utilizamos permite estabelecer essa relação. Estudos apontam que regiões do cérebro, incluindo aquelas envolvidas na tomada de decisões, demoram para se desenvolver e o processo se alastra pela adolescência. Nosso estudo indica que as estruturas envolvidas nesse desenvolvimento tardio são afetadas pelo abuso do álcool”, disse Ilene Bernstein, professora de psicologia da Universidade de Washington, outra autora do estudo.
01
out
Inspire-se! Viva! Nunca é tarde para recomeçar! Você nunca estará sozinho e a porta sempre estará aberta.