O uso em excesso de bebidas alcoólicas na adolescência pode provocar danos ao desenvolvimento cerebral, afirma estudo publicado no periódico “Addiction”. De acordo com os pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental, esses jovens são mais propensos a terem menos massa cinzenta, uma importante estrutura do cérebro responsável pela memória, tomada de decisões e autocontrole.
A dependência química é um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância. A dependência pode ser em relação a uma substância psicoativa específica, por exemplo o fumo, o álcool ou a cocaína, a uma categoria de substâncias psicoativas, por exemplo, substâncias opiáceas, ou a um conjunto mais vasto de substâncias farmacologicamente diferentes.
A dependência química tornou-se um grave problema de saúde pública, com sérias consequências para o futuro de pessoas de todas as idades em todo o mundo, principalmente de jovens. Existe uma porcentagem significativa de adolescentes abusando ilegalmente de drogas, tabaco e álcool, mesmo dentro das escolas.
Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica do cérebro com características de comportamento compulsivo e tendências a recaídas, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada. Não tem cura, é uma doença insidiosa (pode retornar a qualquer tempo) e fatal (pode levar à morte). Porém, é uma doença evitável e que, se tratada, pode ter controle. Mas, o que está por trás do vício?
O uso de maconha não é prejudicial só para o próprio usuário. Este pode tornar-se um risco para a sociedade. É quase impossível crescer no Brasil ou em qualquer outro país sem ser exposto às drogas. A pressão social para usar drogas é elevada e informações honestas sobre os riscos das drogas nem sempre estão disponíveis.
A ansiedade é um comportamento natural e instintivo ao ser humano, resultante de nossa adaptação evolutiva, uma vez que, no ambiente hostil em que viviam nossos ancestrais, os indivíduos ansiosos acabavam tendo mais chances de sobreviver por estarem sempre mais preocupados e atentos a algum possível perigo.
Se você é mulher e não dispensa aquela cervejinha de final de semana ou aquele drink no encontro semanal com as amigas, é bom estar atenta. Estudos realizados em universidades norte-americanas apontam que mulheres são mais sensíveis aos efeitos nocivos do álcool.
Muitos podem ser os motivos para que uma pessoa se torne dependente de drogas, podendo ser por hereditariedade, por fatores psicossociais, culturais ou pelo ambiente no qual se está inserido.
No Brasil, meninos e meninas começam a beber, em média, entre os 10 e 13 anos. E isso é bastante preocupante, já que o abuso está associado a vários problemas de saúde. Para evitá-los, uma medida importante é conversar sobre os perigos do hábito no ambiente familiar desde cedo.