Pessoas que sofrem de depressão são mais propensas a serem dependentes de álcool e outras drogas ao longo da vida. E é fácil entender o motivo: é comum que aqueles que tenham a doença, procurem nas drogas alívio para seu sofrimento emocional e para sintomas como tristeza, desesperança e falta de energia.
Mais de 3 milhões de pessoas morreram como resultado do uso nocivo de álcool em 2016, segundo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso representa uma em cada 20 mortes ocorridas globalmente naquele ano. Mais de três quartos delas ocorreram entre homens. No geral, o uso nocivo do álcool provoca mais de 5% da carga global de doenças.
Muitas pessoas gostam de consumir álcool em excesso, mas isso é muito perigoso, pois o álcool pode, além de causar alcoolismo, tornar-se um grande inimigo da saúde.
Qual é a relação do álcool para quem busca hipertrofia muscular ou queima de gordura? Será que o álcool atrapalha no desenvolvimento muscular ou no emagrecimento?
Só uma cervejinha no fim de semana ou somente uma taça de vinho depois das refeições. O que começa dosado pode virar exagero em um piscar de olhos, se tornando dependência e trazendo problemas de saúde relacionados ao álcool.
O uso em excesso de bebidas alcoólicas na adolescência pode provocar danos ao desenvolvimento cerebral, afirma estudo publicado no periódico “Addiction”. De acordo com os pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental, esses jovens são mais propensos a terem menos massa cinzenta, uma importante estrutura do cérebro responsável pela memória, tomada de decisões e autocontrole.
A dependência química tornou-se um grave problema de saúde pública, com sérias consequências para o futuro de pessoas de todas as idades em todo o mundo, principalmente de jovens. Existe uma porcentagem significativa de adolescentes abusando ilegalmente de drogas, tabaco e álcool, mesmo dentro das escolas.
Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica do cérebro com características de comportamento compulsivo e tendências a recaídas, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada. Não tem cura, é uma doença insidiosa (pode retornar a qualquer tempo) e fatal (pode levar à morte). Porém, é uma doença evitável e que, se tratada, pode ter controle. Mas, o que está por trás do vício?