11
jan
Há diversos motivos que podem levar alguém a experimentar o álcool e outras drogas, depende das necessidades e impulsos de cada um. Mas, no período da adolescência, algumas razões são bastante comuns, principalmente pelo traço de rebeldia que há nessa faixa etária. Destacamos aqui oito deles.
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13
jul
Alcoolismo, depressão, maternidade ainda adolescente e depois cegueira. Todos estes fatores poderiam ser um roteiro de uma tragédia brasileira, mas não no caso de Silvânia Costa de Oliveira.
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29
jun
A maconha mexe com o corpo
Seja um fumante inveterado ou alguém que nunca encostou num cigarro de maconha, você provavelmente sabe alguns dos efeitos da Cannabis sativa. (mais…)
25
maio
Uma reportagem exibida pelo Jornal da Record dessa terça-feira, dia 24 de maio, mostra que o amor e a persistência dos pais e familiares juntamente com ajuda de profissionais e clínicas especializadas são fundamentais para a recuperação do dependente químico.
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29
abr
Imagem ilustrativa
Um ano depois do Estado de Minas iniciar o acompanhamento por seis meses de 10 usuários de crack, rotina relatada nas páginas do jornal entre 12 e 15 de agosto de 2013, a reportagem reencontrou oito desses personagens e constatou que na guerra contra o vício as batalhas são extremamente difíceis, retratadas nos exemplos da maioria dos entrevistados. Entre tropeços e retomadas, seis pessoas ainda levam suas vidas alternando momentos de abstinência e abuso da droga, em um mundo de trevas e sombras típico de pelo menos 1,3 milhão de brasileiros, segundo o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas referente ao ano de 2012. O dono de bancas de jornal Wagner, ex-interno da Clínica Terapêutica Quintino, é um deles.
Wagner
Dono de bancas de jornal, Wagner Patrocínio foi encontrado pela reportagem quando alternava a presença em uma cracolândia na Pampulha com momentos amparado pela mulher. Depois de seis meses acompanhado, Waguinho tentou fugir três vezes de uma clínica em Ribeirão das Neves e foi levado pela esposa, a funcionária pública e ativista de direitos humanos Ângela Chaves Pereira, para se tratar em Patos de Minas.
Depois de muita insistência, Ângela conseguiu internar Wagner em agosto, depois que ele estava havia um ano usando crack e praticamente vivendo na rua. A internação na Clínica Quintino foi involuntária, ou seja, contou com indicação médica, mas deu-se contra a vontade do paciente. A decisão de internar o marido à força trouxe ainda mais problemas para a esposa. “Ele ficou muito bravo comigo porque sabe que só eu posso tirá-lo de lá”, desabafa.
Ângela passou a ser chantageada por Waguinho a cada visita mensal e nos telefonemas autorizados pela clínica, onde ele ficará internado até janeiro. “Foi um tempo de estresse e de tensão. Ele me pressionando, e eu tendo que servir de escudo contra toda a revolta dele e as fissuras pela droga. Mas graças a Deus, em momento algum pensei em tirá-lo antes do tempo”, contou a uma amiga em uma rede social.
Hoje, abril de 2016, Wagner continua a viver em Belo Horizonte, mas bem longe das drogas e próximo do trabalho e da família.
Tratamento difícil
Para o médico Valdir Campos, da Comissão de Controle de Drogas da Associação Médica de Minas Gerais, os insucessos no tratamento do crack podem ser explicados pela dificuldade de se obter tratamentos em rede. “A dependência química não pode ser vista só como uma questão biológica. Isso é parte do problema. Temos ainda o fator psicológico e as questões sociais, que interferem diretamente no problema”, diz o especialista.
Problemas com drogas ou álcool? Vamos te ajudar! Entre em contato conosco.
Matéria completa: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/12/16/interna_gerais,479658/saiba-como-estao-10-usuarios-de-crack-acompanhados-pelo-em-em-seis-meses.shtml
20
abr
Crianças e adolescentes no Brasil estão entre os mais vulneráveis à iniciação ao tabaco, maconha, álcool e crack. O consumo de álcool, por exemplo, começa aos 10 anos, ainda na infância. Estas informações alarmantes vêm do 37º Congresso Brasileiro de Pediatria. No entanto, os médicos comemoram que o assunto seja colocado em pauta em um evento de saúde. Para eles, é o primeiro passo para a prevenção.
O tema será abordado pelo pneumologista pediátrico João Paulo Becker Lotufo. Seu estudo considerou 6.500 alunos do ensinos Médio e Fundamental de dez colégios no bairro do Butantã, em São Paulo. Segundo ele, na turma de adolescentes do último ano do Ensino Médio, cerca de 25% fuma, 59% inicia a ingestão de álcool, 20% experimenta a maconha e 5% tem contato com o crack.
A intenção é ampliar a discussão sobre o assunto dentro das casas, entre pais e filhos, para prevenir futuros envolvimentos. O projeto foi realizado com entrevistas de cerca de dois a quatro minutos em média com os jovens. O médico distribuiu livretos de acordo com a faixa etária do aluno, com conselhos breves.
Para Valdi Craveiro Bezerra, pediatra da Associação Brasileira de Pediatria, é importante falar sobre a prevenção das drogas ainda na infância. Isto porque o meio que o jovem vive influencia na escolha de experimentar ou não.
Ele explica que há uma vulnerabilidade relacionada à herança dos genes dos pais com sensibilidade para certos transtornos mentais. O meio em que o indivíduo está inserido é essencial na prevenção e no tratamento. Há jovens que podem ser mais propícios ao consumo por causa da vida que leva, das influências, da falta de diálogo em casa. Isso pode ser prevenido com esclarecimentos na família e na escola.
06
abr
Depois de 36 anos de dependência química e oito internações, apenas uma delas voluntária, A.R., de 53 anos, conseguiu se desvencilhar do hábito diário de consumir cocaína. Hoje, tem dois anos e cinco meses que ele está limpo, com a ajuda dos Narcóticos Anônimos (NA).
A.R., assim como outros usuários, começou pelo álcool aos 14 anos. Em seguida, experimentou a maconha, que só fumava nos fins de semana. O vício foi tornando-se mais intenso e, antes dos 20 anos de idade, já conhecia os efeitos da cocaína injetável, que, segundo ele, naquela época, era mais pura e causava mais mortes por overdose. “A gente usa droga porque é gostoso. Se não fosse, ninguém usava. Esta história de fugir de problema é conversa. Eu usei porque era bom, fazia me sentir o cara. Só que chega um ponto que o descontrole é tão grande que passa a ser nocivo.”
Em mais de três décadas, A.R. traficou, viu seu sonho de fazer curso superior se desmoronar e seu primeiro casamento ruir devido às drogas. “Minha esposa não aguentou. Fiquei apenas dois anos com ela e tivemos duas filhas. Hoje, uma tem 32 e a outra, 30 anos. E tenho um neto. Meus filhos viram tanta porcaria devido a meu vício, que nenhum deles entrou nessa”, orgulha-se, para logo lembrar que precisou abandonar a segunda companheira, com quem também teve dois filhos, para poder largar as drogas. “Ela também é usuária. Ficamos 27 anos, mas tive que deixá-la.”
A vida de A.R. começou a mudar depois que ele foi preso. “Meu clique aconteceu quando estava na Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires, quando fiquei dois anos sem ver minha família, para cumprir pena por tráfico e receptação, de 2005 e 2008. Lá percebi que estava vestindo uma fantasia de bandido, vi muitas pessoas morrerem. Pensei: estou no lugar errado. Tinha que rugir como leão para sobreviver”.
A mudança
Como tinha instrução, A.R. passou a escrever cartas dentro do presídio para detentos que eram analfabetos. Nas histórias dos outros, ele se achou. “Com as cartas, fui tomando consciência de mim, da minha própria vida. Passei a incentivar os detentos a aprender. Foi assim que comecei a me encontrar e ver que poderia ajudar alguém, fazer diferença na vida de outras pessoas. Quando passei para o regime semiaberto, entrei no Narcóticos Anônimos”, relata.
“No início, achei que era tudo comédia. Ficava vendo aquele monte de gente olhando para mim, tive recaídas. Mas, com o passar do tempo, toda a filosofia foi sendo absorvida e me salvou. Hoje estou escrevendo um livro para contar essa história. Quero publicá-lo para servir de exemplo para outras pessoas”, almeja A.R.
Narcóticos Anônimos
“O NA me ensinou a abraçar uma outra pessoa. Antes, eu só conversava à distância. Agora, eu tenho respeito pelo outro e por mim, e isso foi fundamental para minha recuperação.”
Antes de terminar a entrevista, A.R. menciona a felicidade que sentiu horas antes, ao presenciar uma cena comum à rotina de muitas famílias, mas, por muito tempo, desconhecida da família dele. “Hoje, após o almoço, fiquei admirando meus pais, a quem tanto fiz sofrer, tirarem um cochilo tranquilo. É uma paz que me deixa transbordando de alegria.”
Fonte: Tribuna de Minas
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06
jan
Os principais motivos que levam uma pessoa a começar a usar drogas, são curiosidade, influência das amizades (o motivo mais mais comum), vontade própria, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso das drogas não tomariam), dificuldade em enfrentar ou aguentar situações difíceis, hábitos, rituais, busca por novidades e sensações de prazer, ficar calmo ou servir como estimulante, a facilidades de acesso e obtenção, dentre vários outros motivos.
O início do contato com as drogas ocorre principalmente na adolescência. É nessa fase da vida que eles afirmam sua personalidade, com novas descobertas, mudança no corpo, explosões de emoção e temperamento, o que contribui para o surgimento de novos e difíceis problemas. Da própria influência da sociedade chegam várias cobranças e apelos de consumo, de como se mover, vestir e até mesmo como não ser “careta”.
A droga pode oferecer momentos de felicidade, mas cada um destes momentos, corresponde a um século de desespero que jamais poderá ser apagado.
A recuperação
A recuperação é uma tarefa difícil, mas com força de vontade e a ajuda de bons profissionais é possível.
O tratamento médico é apenas uma parte da recuperação. A participação e união da família, são um grande fator de combate às drogas, assim como a degradação da família é uma das causas do aumento do número de usuários.
No tratamento, é muito importante desenvolver forças interiores, ser otimista, o que ajudará muito na recuperação. Aliado ao trabalho e acompanhamento de uma equipe multiprofissional, as chances de recuperação se tornarão bem maiores.
30
dez
Infelizmente, recaídas após períodos longos de internação ou mesmo depois de várias internações não são incomuns principalmente entre graves dependentes de substâncias psicoativas.
A síndrome de dependência de substâncias, como cocaína ou crack, é uma doença crônica e necessita de tratamento e monitoramento contínuos. Mesmo depois de internações, até aquelas por longos períodos, o indivíduo dependente não deve deixar de tratar-se ou mesmo de procurar atendimento especializado, bem como seus familiares.
Grande parte das recaídas começa com o álcool, com o suposto beber socialmente.
Sintomas de recaída
Pelo desespero e descontrole em que se encontra na vida, acha-se que beber irá ajudar a sentir-se melhor, a acalmar um pouco, dormir melhor etc. Começa-se a sentir que beber pode ser a única alternativa e que, do contrário, se continuar em abstinência absoluta, pode acabar ficando louco, cometer suicídio ou agredindo seriamente alguém muito próximo. Realmente, nesta perspectiva, beber parece uma alternativa saudável e racional.
Assim começa-se a achar que se pode beber normalmente, que pode se controlar. Alguns conseguem falar sobre estes pensamentos, tanto dentro como fora do tratamento, o que ajuda muito a prevenir a iminente recaída. Mas geralmente os pensamentos são tão fortes e secretos que não podem ser detidos, e o desfecho acaba sendo inevitável.
O que muitas vezes colabora com este quadro é que, se de fato beber, é possível que consiga controlar-se nas primeiras experiências, com a sensação de que não tem perigo algum, e assim se descuidar. Então logo o uso se torna novamente compulsivo, até chegar novamente às drogas.
Busque ajuda
Muitas vezes, devido ao consumo do álcool e/ou drogas, o usuário coloca em risco aspectos importantes de sua vida, tais como família, emprego e saúde. Além disso pode não perceber os problemas decorrentes deste uso ou mesmo negá-los. Nesses momentos, não é raro os membros da família apresentarem sentimentos de raiva ou impotência frente ao usuário ou à situação.
Essas ocasiões deveriam se transformar em buscas de ajuda, conversas com profissionais ou pessoas de referência na sua comunidade e adesão a grupos de ajuda e cursos.
16
dez
O que fazer depois de ter certeza que seu filho realmente está envolvido com drogas.
Depois de mostrarmos no artigo anterior alguns sinais de que o seu filho pode estar usando algum tipo de droga, após esse alerta e todas os indícios se confirmarem, a melhor saída é partir para o diálogo. O primeiro passo que os pais devem fazer é tentar conversar e não acusar, porque isso fará com que o filho se afaste, e essa não deve ser a intenção dos pais.
O papel dos pais nesse momento deve ser o de instruir, o diálogo adulto e achar o tom certo para falar com o adolescente é essencial para faze-lo refletir se sentir-se pressionado ou cobrado pelos pais. É preciso que ele deseje mudar de verdade, que ele queira realmente ser ajudado. Nesse caso tanto o pai e a mãe precisam buscar informações sobre o tema, buscar ajuda profissional, entender as consequências e falar sobre elas com os filhos.
É importante também tentar entender o motivo de o filho ter recorrido às drogas, tentar descobrir se existe algum conflito ou algo mal resolvido, e mostrar que aquela saída não será a melhor, é preciso resgatar o seu filho e não afasta-lo.
O papel dos pais é de extrema importância para ajudar o adolescente a querer largar a dependência química, porém é preciso saber como conversar com o jovem sem que ele se sinta acuado e pressionado. Caso não saiba como conversar com o seu filho, o melhor a fazer é procurar ajuda profissional para encontrar a melhor maneira de ajudar o seu filho a sair das drogas.
Precisando de ajuda profissional, conte conosco. www.clinicaquintino.com.br – 0800 942 0101 (Plantão 24 horas).